Ser um varejista físico não é fácil. Além do problema óbvio de ter que competir com o enorme comércio online, também é preciso lidar com ladrões de lojas, funcionários desonestos e crime organizado. Segundo dados de um relatório da National Retail Federation, os varejistas dos Estados Unidos perdem 1,33% das vendas, em média, em ocorrências relacionadas a roubo, furto em lojas, erro ou fraude. Isso significou, em 2017, US$ 46,8 bilhões.
Depois do levantamento feito com 63 varejistas no início de 2018, a NRF descobriu que o furto em lojas por atores externos (incluindo o crime organizado) foi a maior fonte de perda, respondendo por 35,7%, em média. Contudo, os roubos internos – aqueles cometidos por funcionários e/ou outras pessoas com acesso – vêm logo em seguida. Por essa razão, a maioria dos varejistas toma algumas medidas para garantir a integridade de possíveis funcionários, como verificações de condenação criminal, histórico profissional, referências pessoais e testes de drogas.
Veja, a seguir, os principais motivos que levaram às perdas dos varejistas físicos dos EUA:
Furtos ou roubos externos: 35,7%
Roubo interno ou de funcionários: 32,2%
Erro administrativo: 18,8%
Perdas desconhecidas: 6,8%
Fraude ou erro do fornecedor: 5,8%