61% dos consumidores aumentaram volume de compras online

Postado em: 25/05/2020

Sem opção de lojas físicas na maioria das categorias ou por medo de sair de casa, os brasileiros aumentaram suas compras online e passaram a usar mais meios digitais de pagamentos. Na saída da crise, muitos desses hábitos serão mantidos, gerando mudanças definitivas no comportamento de consumo.

De acordo com o estudo “Novos hábitos digitais em tempos de Covid-19”, realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), a crise do coronavírus fez com que a transformação digital do varejo se tornasse prioridade para poder manter os negócios em operação.

O consumidor, por sua vez, rapidamente mudou seus hábitos e abraçou ferramentas digitais.

O estudo mostra que 61% dos consumidores que compraram online durante a quarentena aumentaram o volume de compras online devido ao isolamento social. Em 46% dos casos, esse aumento de compras foi superior a 50%. O grande destaque foi a compra de alimentos/bebidas para consumo imediato por delivery, que cresceu para 79% dos entrevistados.

Maiores prazos aos consumidores

Com o aumento da demanda no e-commerce, os prazos de entrega aumentaram. O estudo mostra que 69% dos consumidores notaram prazos mais elásticos, mas 57% consideram aceitável esse aumento. Somente 11% dos consumidores deixaram de comprar online devido ao prazo de entrega.

Ao experimentar o e-commerce em diversas categorias, os brasileiros estão efetivamente mudando seu comportamento de consumo. Mais da metade (52%) dos entrevistados está comprando mais em sites e aplicativos durante a quarentena e 70% pretendem continuar comprando mais online do que faziam antes do Covid-19.

Metodologia

O estudo entrevistou 1.000 consumidores em todo o país, além de avaliar a satisfação de compra no ambiente online. Dos respondentes, maioria são mulheres (54%), casados(as) (47%), possuem em média 30 anos de idade e possuem atividade remunerada (76%). Pouco mais da metade (54%) reside na região Sudeste do Brasil, concentrando-se no estado de São Paulo (34%).

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